domingo, 26 de agosto de 2007

FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL

Teoria dos Gestos Fundamentais

Baseado na análise das situações de jogo, ações individuais, temos a seguinte classificação geral:

1. As Posturas e as Movimentações
2. Os Saques
3. As Recepções
4. Os Levantamentos
5. As Cortadas
6. Os Bloqueios
7. As Defesas

Fundamentos que se caracterizam como PRINCÍPIOS DE ATAQUE, são:

· Os Saques
· Os Levantamentos
· As Cortadas

Fundamentos que se caracterizam como PRINCÍPIOS DE DEFESA, são:
· As Recepções
· Os Bloqueios
· As Defesas

Em cada uma destas ações individuais se faz necessário uma prévia e adequada POSTURA E MOVIMENTAÇÃO.


POSTURAS BÁSICAS

- Também denominadas de POSIÇÕES FUNDAMENTAIS.
- Definem-se de acordo com a posição das pernas e dos braços, em relação direta com a trajetória da bola.

TIPOS:

- ALTA : Prevendo uma possível utilização do bloqueio.
- MÉDIA: Emprega-se antes da recepção do saque.
- BAIXA: Utiliza-se antes das defesas.
AS MOVIMENTAÇÕES

As movimentações no terreno de jogo são classificadas em função do trabalho dos pés. Elas podem ser utilizadas como deslocamentos do jogador, tanto para a bola, como para uma posição da quadra.

TIPOS:
· 1- PASSO SIMPLES é utilizado normalmente no andar. Ele é usado:
- para curtas distâncias;
- em todas as direções (frente, trás e lateral);
- quando a bola não está em jogo.

· 2 – OS DESLOCAMENTOS servem para as trocas de posições na quadra, sem mudar a postura do jogador, alta e média.

· 3- PASSO CRUZADO pode ser executado para percorrer distâncias maiores.

· 4- O SALTO pode ser executado sem um deslocamento prévio, ou com a utilização deste, para alcançar bolas altas ou muito distantes.

· 5- A CORRIDA deve ser usada com passos pequenos e rápidos com a finalidade de cobrir distâncias maiores.




TOQUE DE BOLA POR CIMA:

O toque de bola por cima é o fundamento mais característico do jogo de voleibol e é responsável, na maioria das vezes, pela preparação do ataque, ou seja, pelo levantamento. Hoje muito utilizado também na recepção, principalmente nas categorias inferiores, aonde o saque ainda não apresenta uma potência muito grande e também utilizado pelas categorias adultas em situações de recepção à saques curtos (geralmente nos jogadores de meio) e saques longos com pouca potência.

O toque de bola por cima apresenta 3 etapas distintas:

1 - Entrada sob a bola: nessa fase inicial, as pernas e os braços devem estar semiflexionados, com a bola acima da cabeça. As pernas, além de semiflexionadas, devem estar com um afastamento lateral da largura aproximada dos ombros e um pé ligeiramente à frente do outro. O tronco deve estar levemente inclinado para frente. O cotovelo deve estar um pouco acima da altura dos ombros. As mãos devem estar com os dedos quase que totalmente estendidos, mas de uma forma arredondada para melhor acomodar a curvatura da bola.
2 – Execução: quando for dado o toque na bola, todo o corpo participa. O contato será sutil, com a parte interna dos dedos e uma pequena flexão dos punhos. Braços e pernas deverão se estender, provocando uma transferência do peso do corpo sobre a perna de trás para a frente.
3 – Término do movimento: o corpo terminará todo estendido. O direcionamento e trajetória da bola são resultantes do ângulo final da extensão dos braços.

O toque por cima envolve as seguintes capacidades físicas:

- Agilidade; coordenação dinâmica geral; velocidade de reação; coordenação visomotora; força isométrica de membros inferiores, membros superiores, punhos, dedos e cintura escapular; flexibilidade de punhos e dedos; equilíbrio estático, dinâmico e recuperado; flexibilidade abdominal e força dorsal; e potência de salto.

Erros mais comuns:

- Não se colocar sob a bola;
- Não coordenar o movimento de braços e pernas;
- Posicionamento incorreto das mãos;
- Posicionamento incorreto dos cotovelos;
- Falta de força para enviar a bola.
MANCHETE

A manchete é o fundamento mais utilizado para a recepção de saques e para a defesa de bolas cortadas, pois o contato da bola se faz no antebraço, que é uma região que suporta melhor os fortes impactos.

A manchete foi um dos últimos fundamentos básicos a entrar no voleibol, e isto aconteceu lá por volta de 1962, e após os Jogos Olímpicos de 1964 já era usada por quase todas as equipes.

A recepção do saque é uma das situações que exigem maior precisão hoje em dia, pois é a partir dela que se desenvolve as jogadas ofensivas. Hoje em dia equipes de alto nível apresentam um índice de 90 % de aproveitamento.

A manchete envolve as seguintes capacidades físicas: força isotônica e isométrica de membros inferiores, dorsal e cintura escapular; flexibilidade de punhos; equilíbrio estático, dinâmico e recuperado.

Etapas para realização da manchete:

1) Entrada na bola:

- Antecipação da chegada da bola é importante manter o corpo atrás da mesma;
- As pernas semiflexionadas, afastadas lateralmente e um pé ligeiramente a frente do outro;
- Os braços estarão estendidos e unidos à frente do corpo.
- Os dedos unidos de uma mão devem estar sobrepostos aos da outra, de forma que os polegares estendidos possam se tocar paralelamente.

2) Contato com a bola:

- O impacto da bola se dá no antebraço e isso será facilitado se os punhos estiverem bem estendidos, em direção ao solo;
- Para amortecer a bola, os ombros e os braços devem se projetar mais à frente cedendo a medida que houver necessidade, de acordo com a distância do objetivo de envio da bola e a velocidade que vier a mesma;
- Para conseguir o resultado inverso do anterior, devemos colocar os ombros mais para trás sem desfazer os braços e as mãos e levá-los para encontrar a bola mais à frente;
- As pernas terão uma participação fundamental para o êxito do fundamento, poderão auxiliar tanto no amortecimento como na impulsão à bola, harmonizando o movimento e não deixando que os braços o executem isoladamente.

3) Término do movimento:

- O corpo deve terminar direcionado para onde foi jogada a bola.
- Os braços deverão permanecer estendidos, a extensão ou flexão das pernas, irá depender das características do envio da bola.


Erros mais comuns:

1- Flexionar os braços;
2- Não flexionar as pernas;
3- Tocar as mãos na bola;
4- Flexionar o tronco e não os joelhos;
5- Não coordenar os movimentos de braços com os de pernas.


SAQUE POR BAIXO

O jogo de voleibol inicia-se com um saque, efetuado pelo jogador da posição 1, o qual deverá estar atrás da linha de fundo, em qualquer lugar dos 9m de comprimento que ela possui.

É hoje um fundamento utilizados por crianças em idade de aprendizagem, pessoas sem muita habilidade ou praticantes que jogam voleibol por lazer e não têm condições de força ou suporte articular para realizar saques mais potentes.

O saque por baixo deve ser mantido principalmente na fase de iniciação da criança, até que esta desenvolva uma “maturidade articular”.

Etapas de execução:

1) Fase preparatória: em pé, de frente para a quadra adversária, o aluno deverá se posicionar com o corpo levemente inclinado para frente, com as pernas em afastamento antero-posterior, a perna contrária do braço que irá sacar deverá estar à frente, com afastamento lateral igual a largura dos ombros. O peso do corpo deverá estar recaído sobre a perna de trás. A bola deverá ser segura com a mão que não irá sacar, com o braço quase que totalmente estendido. O braço que golpeará a bola deverá estar estendido para trás.

2) Execução: a bola será levemente lançada para cima, o braço de ataque deverá ser trazido estendido em direção da mesma, este deverá golpeá-la com a mão espalmada, dedos unidos e a musculatura contraída, tornando a área de impacto mais sólida, facilitando o envio da bola. A perna que está atrás deverá ser transferida naturalmente para a frente no momento do saque.
A técnica da mão ao golpear a bola, poderá ser utilizada de várias formas: Aberta (maior precisão), fechada (mais força).

3) Término do movimento: com o golpe na bola, a transferência da perna de trás para frente, este movimento deverá ser aproveitado para o passo que introduzirá o sacador na quadra de jogo, colocando-o em posição de jogo no tempo adequado.

Capacidades físicas: coordenação dinâmica geral; força isométrica de sustentação de tronco, membros inferiores, cintura escapular e punho; força isotônica de cintura escapular, membros superiores, membros inferiores e tronco; e velocidade de deslocamento (retorno à quadra).

Principais erros:

- Lançar a bola com imprecisão para ser sacada;
- Flexionar o braço;
- Não utilizar o trabalho de pernas para sacar (transferência do peso do corpo);
- Não lançar o braço para frente, em direção ao seu objetivo.


SAQUE POR CIMA (TIPO TÊNIS)

Existem duas versões do saque tipo tênis:

- O saque com rotação e o saque flutuante.

SAQUE COM ROTAÇÃO:

Este saque possui tal nome devido rotação dada à bola, pela flexão de punho que é realizada no momento do golpe.

O saque com rotação é forte e procura dar à bola o máximo de giros e potência, aproveitando as correntes de ar para fazê-la cair mais rapidamente. Leva vantagem em relação ao saque flutuante no fator tempo, uma vez que o passador adversário, apesar de poder prever a trajetória da bola, ás vezes não consegue reagir à mesma. Este saque foi se aprimorando e veio à se tornar um dos saques mais utilizados hoje em dia, o saque “viagem ao fundo do mar”, desta maneira batizado pelos brasileiros. Este surgiu no início da década de 80, idealizado pelos atletas Willian e Renan.

Etapas de execução:

a) Fase preparatória: em pé, atrás da linha de fundo, de frente para a região da quadra adversária para a qual o saque será dirigido, segurando a bola com ambas as mãos ou com a mão contrária a que irá bater; as pernas estarão com afastamento antero-posterior, ficando à frente o pé contrário à mão que dará o saque.
b) Execução: o lançamento da bola será acima da cabeça (mais ou menos 1,50m) e um pouco atrás da linha normal do tronco. Com o lançamento da bola para o alto, os braços são movimentados naturalmente para cima. O que vai golpear a bola faz um movimento passando por cima da linha do ombro, posicionando-se semiflexionado, na máxima amplitude escápulo-umeral. Quando a bola descer a uma altura apropriada, ela será golpeada com o braço de ataque bem estendido, ao mesmo tempo em que acontece uma rápida flexão do tronco. O peso do corpo, que estava apoiado na perna de trás, será transferido rapidamente para a perna da frente. A mão que golpeará a bola irá contorná-la , entrando em contato primeiro a parte inferior e depois a posterior, enquanto acontece a flexão do punho.
c) Término do movimento: Após a transferência do peso do corpo da perna de trás para frente, há uma tendência natural da perna de trás ser lançada para frente, que será aproveitada para dar a primeira passada de retorno à quadra. A bola “viajará rodando” sobre o seu próprio eixo, no sentido da flexão do punho.




SAQUE FLUTUANTE:

Se difere do modelo anterior, quanto ao lançamento que será à frente da linha do tronco e mais baixo, o contato da mão na bola ocorre de forma espalmada e firme, não acontecendo a flexão mas sim uma hiperextensão do punho.

Variações quanto a dinâmica do saque:
- Quanto a força a ser imprimida: Longo, médio ou curto;
- Quanto a trajetória da bola: alto ou rasante;
- Em função da distância do sacador em relação a linha de fundo;
- Em função da direção: diagonal ou paralela (corredor).




A CORTADA:

A cortada é o fundamento do voleibol que finaliza a maioria das ações ofensivas e visa enviar, por meio de um forte golpe dado durante um salto, a bola de encontro ao solo da quadra adversária.

A cortada em forma de ataque começou a ser utilizada na Europa na década de 20. Nos anos 40, todo o bloco socialista atacava com a mão aberta os demais ainda o faziam com a mão fechada. Até meados da década de 50 a maioria dos ataques eram efetuados pela posição 3 em bolas altas e meia-bola.
A partir daí as jogadas de ataque tornaram-se mais velozes e variadas, sobretudo nas equipes femininas. Foi a partir de 1972, com os japoneses que atuaram nos Jogos Olímpicos de Munique, que o voleibol assumiu a feição ofensiva atual. A criação do ataque de fundo veio logo em seguida, em 1976 apresentado pela Polônia. Devido a estas variações, que provocaram diferenças biomecânicas, houve a necessidade de se especializar os atacantes.

Nós como professores devemos ter um cuidado especial com este fundamento, pois é o mais atraente aos olhos do praticante e entre todos, é o que mais provoca lesões devido a sobrecarga que é exposto o aluno, também é o fundamento que mais possui distorções à serem corrigidas no processo de aprendizagem, pois é utilizado pelos alunos mesmo antes de passar pelo processo pedagógico, utilizando-o em brincadeiras e jogos recreativos.

Descrição Técnica:

Didaticamente descrevemos o ataque em três fases:

Fase de solo : Utilizaremos 3 passadas para a execução do ataque. Dá-se uma passada na direção da bola (passada de orientação) em seguida, uma segunda (ajuste), finalizando com uma terceira de maior amplitude. Esta última proporciona o apoio inicial dos pés através dos calcanhares, deixando-os paralelos, antepostos e em boa base. Neste momento que antecede o salto, os joelhos encontram-se flexionados, tronco ligeiramente inclinado à frente, e braços estendidos para trás. O pé à frente, no momento do salto, deve ser do lado contrário da mão que golpeará a bola.

Fase aérea: Inicia-se com a transferência do apoio dos calcanhares para a plantar e, em seguida, ponta dos pés; extensão dos joelhos e lançamento dos braços para cima. Quanto mais rápido acontecer maior a resultante vertical (impulsão). Uma vez no ar, o corpo encontra-se com os pés e joelhos estendidos, quadris ligeiramente à frente, tronco ereto e braços estendidos paralelamente acima da cabeça (o corpo fica arqueado), as mãos ficam espalmadas para frente e os dedos bem abertos. Para golpear a bola, lança-se primeiro um dos braços na direção da mesma finalizando próximo ao abdômen; em seguida, o outro, procurando abordar a bola no seu ponto mais alto, estando a mesma à frente do corpo do atacante. Simultaneamente ao movimento dos braços, o tronco movimenta-se para a frente projetando o quadril para trás; o corpo fica carpado. O contato com a bola dar-se-á através da palma e dedos da mão que a golpeia, seguindo a trajetória e direção do braço e pulso.

Fase de apoio: Ocorre quase o inverso do movimento de decolagem, tocando-se o solo com a ponta, plantar e calcanhares, seguido da flexão dos joelhos e ligeira inclinação do tronco à frente.

Erros mais comuns:

1- Não coordenar as passadas, de acordo com o tipo de levantamento, entrando para o efetuar o ataque no tempo incorreto;
2- Fazer a última passada muito próxima da rede;
3- Não flexionar o suficiente as pernas para realizar o salto;
4- Não estender os braços para trás no momento que antecede o salto;
5- Não elevar os braços pela frente do corpo na armada dos braços para cortar;
6- Não aramar o cotovelo do braço de ataque atrás da linha do ombro, utilizando toda a amplitude escápulo-umeral;
7- Atacar com braço flexionado;
8- Não realizar o movimento de flexão e extensão do corpo durante o salto (fase aérea);
9- Apoio direto da ponta dos pés durante o trabalho de salto (não utilizando a entrada com os calcanhares), provocando um desequilíbrio acentuado do corpo para frente.



BLOQUEIO

O bloqueio é um fundamento de caráter defensivo, tendo como principal objetivo interceptar a bola cortada pela equipe adversária, este fundamento passa a ser ofensivo quando consegue enviar a bola contra o solo da equipe oponente.
O bloqueio sofreu várias modificações ao longo da evolução das regras do voleibol, por sempre ser um fundamento que está em desvantagem ao fundamento de ataque. Devido a esta situação a partir de 1938 ficou liberado o bloqueio duplo, mesmo assim o bloqueio continuava em desvantagem, a partir de 1947 após a criação da Comissão das Leis de Jogo pela FIVB, foi permitido o bloqueio coletivo total, e para equilibrar ainda mais esta disputa, em 1964 foi permitido ao bloqueio a invasão do espaço aéreo do adversário e a recuperação da bola bloqueada em um segundo toque. Mesmo assim o percentual de bolas bloqueadas ou amortecidas fica em torno de 15%.



Tipos de Bloqueios:

- Bloqueio Defensivo: utilizado por jogadores que possuem um alcance inferior ao do atacante, as palmas das mãos são voltadas para cima e não invadem a quadra adversária e tem como principal função amortecer o ataque adversário, facilitando assim a recuperação da bola pela sua equipe.
- Bloqueio Ofensivo: utilizado por jogadores que possuem um alcance superior ao do ataque adversário, as palmas das mãos direcionadas para baixo invadem a quadra adversária e tem como principal função interceptar e enviar a bola ao solo da equipe oponente.



Quanto ao número de participantes:

- Individual ou simples (um jogador);
- Duplo (dois jogadores);
- Triplo (três jogadores).

Quanto a movimentação (tipos de passadas):

- Passada lateral , deve ser utilizada em deslocamentos curtos;
- Passada cruzada, deve ser utilizada em deslocamentos longos, neste caso o grau de dificuldade é bem maior, pois o jogador terá que efetuar um giro no momento do salto para efetuar a marcação de frente para o ataque adversário ;
- Passada mista, o jogador efetua o primeiro passo cruzando a passada e o segundo utilizando a passada lateral, desta forma facilitará ao jogador quanto a entrada de frente para a marcação do ataque adversário, deve ser utilizada em deslocamentos longos.

Fases do Bloqueio:

a) Fase Preparatória: em posição de expectativa, o jogador deverá estar com as pernas semi – flexionadas, pernas em afastamento lateral aproximadamente da largura do ombro, os braços estarão semi - flexionados , com as mãos na altura e a frente dos ombros (quando for para marcação de bolas curtas e de velocidade os braços deverão estar estendidos), o corpo deve estar ereto e o bloqueador não deverá perder de vista nem a bola nem o adversário.
b) Execução: após fazer a análise do tipo de levantamento e características do atacante o bloqueador deverá executar o salto, estendendo as pernas e os braços simultaneamente em direção a bola, durante o salto o jogador deverá projetar o quadril um pouco para trás, por questões de equilíbrio (não deve se acentuar este movimento, senão o bloqueador perderá alcance).
c) Queda : a queda deve ser feita de forma equilibrada e sobre as duas pernas, neste momento acontecerá o amortecimento com a flexão das mesmas, a seguir o jogador deverá efetuar um giro para o lado em que a bola se dirigiu quando ela não foi retida, para que o mesmo não perca a atenção e possa dar continuidade a seqüência do jogo.

A função do bloqueio é interceptar os ataques adversários protegendo uma área de sua quadra, as bolas que passarem por ele são de responsabilidade da defesa.

Principais erros dos bloqueadores:

- Uma grande abertura entre os braços;
- Sobrepasso antes do salto;
- Falta de equillibrio;
- Abaixar o tronco no momento do salto;
- Palmas das mãos voltadas uma para outra;
- Saltar para depois invadir (sobre a rede);
- Primeira passada do deslocamento feita para trás.

DEFESA:

A defesa é toda ação que visa impedir o sucesso do ataque adversário.

Aplicações das defesas:

- em defesas de ataques
- nas coberturas de bloqueio
- nas proteções ao ataque
- nas recepções de saques fortes (saque viagem)

Qualidades para defender bem:

- capacidade de prever a direção da bola;
- velocidade de reação;
- técnica individual, domínio de tipos de defesa;
- força isométrica e isotônica de membros inferiores e superiores, para suportar a postura defensiva;
- concentração
- equilíbrio estático dinâmico e recuperado;
- vontade e coragem.

Técnica de defesa:

- postura fundamental de expectativa;
- deslocamentos e colocação;
- execução (contato com a bola).

Tipos de defesa:

- defesa em pé, utilizando a manchete;
- manchete inversa;
- com as mãos espalmadas acima da cabeça;
- com uma das mãos (acima ou abaixo);
- com os pés;
- rolamentos (sobre o ombro e sobre as costas);
- mergulho frontal e lateral (peixinho).